Então, você tem um monte de ideias incríveis para criar seu próprio jogo de tabuleiro, mas está se sentindo meio perdido, né? Será que dá mesmo pra transformar essas ideias em um jogo que todo mundo vai amar jogar?

Eu sei como é frustrante. Você tem essa visão incrível na cabeça, mas parece que o caminho pra colocá-la em prática é cheio de obstáculos. Criar um jogo de tabuleiro é como fazer mágica: precisa de uma dose de arte, um bocado de ciência e aquele toque especial. Mesmo os mais experientes criadores de jogos podem dar umas escorregadas pelo caminho.

Mas relaxa, eu tô aqui pra ajudar. Neste artigo, vou te mostrar os 10 erros mais comuns que a galera comete quando está criando um jogo de tabuleiro. E, mais importante, vou te dar as dicas de ouro pra você evitar essas ciladas. Com essas dicas, seu jogo não vai ser só mais um na prateleira; vai ser aquele que todo mundo quer jogar, comentar e se divertir.

Muitos dos grandes criadores de jogos começaram exatamente como você, cheios de dúvidas e incertezas. Com as orientações certas, eles conseguiram transformar suas ideias em sucessos que encantam jogadores no mundo todo. E você pode fazer o mesmo!

Então, se você está aí pensando: “Será que eu consigo criar um jogo de tabuleiro?”, pode parar com essa dúvida. Com as dicas que vou compartilhar, você vai estar no caminho certo para criar um jogo que é pura diversão, desafiador na medida certa e que deixa todo mundo querendo mais. Bora embarcar juntos nessa aventura e criar o próximo grande hit dos jogos de tabuleiro?

1. Ignorar o Público-Alvo

Erro: Criar um jogo sem um público específico em mente

Imagine um designer que começa a criar um jogo de tabuleiro com uma mistura de estratégia complexa, temas adultos e mecânicas de jogo que exigem habilidades matemáticas avançadas. Mas no final, ele decide que quer comercializar o jogo para famílias com crianças pequenas. O resultado é um produto que é muito complicado para o público-alvo e não atende às suas expectativas ou capacidades, resultando em baixa aceitação no mercado.

Solução:

Antes de começar a desenhar seu jogo, pense em quem você quer que jogue. Crianças, famílias, jogadores hardcore? Isso influenciará todas as suas decisões de design, desde a complexidade das regras até o estilo artístico.

•          Definição do Público-Alvo: Antes de começar a desenhar o jogo, defina claramente para quem o jogo é destinado. Isso pode ser tão específico quanto “famílias com crianças de 8 a 12 anos” ou mais geral como “jogadores experientes de jogos de estratégia”.

•          Pesquisa e Compreensão do Público: Entenda as necessidades, habilidades e interesses do seu público. Por exemplo, jogos para crianças pequenas devem ter regras simples e componentes visuais atraentes, enquanto jogos para um público mais velho podem incluir desafios estratégicos mais complexos e temas mais maduros.

• Desenvolvimento de Conteúdo Apropriado: Baseado no seu público, desenvolva o conteúdo do jogo. Para crianças, pode ser benéfico incluir elementos educativos. Para adultos, você pode explorar temas mais profundos e mecânicas de jogo mais intrincadas.

• Teste com o Público-Alvo: Faça testes de jogo com representantes do seu público-alvo. Observe como eles interagem com o jogo, quais aspectos gostam e não gostam, e ajuste o jogo de acordo.

• Ajuste de Complexidade: Certifique-se de que a complexidade do jogo corresponda às habilidades do seu público. Jogos para famílias e crianças devem evitar regras excessivamente complicadas, enquanto jogos para entusiastas de jogos de tabuleiro podem oferecer maior complexidade e profundidade estratégica.

2. Regras Complicadas ou Mal Escritas

Erro: Regras confusas ou muito complicadas podem afastar os jogadores.

Imagine um jogo de tabuleiro chamado “Conquista Galáctica”. As regras originais do jogo são um manual de 30 páginas, cheio de termos técnicos e exceções para cada situação imaginável. Os jogadores precisam consultar constantemente o manual para qualquer ação, tornando o jogo lento e frustrante. Um jogador novo pode facilmente se sentir sobrecarregado e perder o interesse antes mesmo de realmente começar a jogar.

Solução:

•   Simplifique as Regras: Reduza o manual a um conjunto essencial de regras. Foque em explicar como jogar e como vencer, deixando de lado detalhes menos importantes ou situações raras.

• Use Linguagem Clara: Escreva as regras usando linguagem simples e direta. Evite jargões e termos técnicos que podem ser confusos para quem está aprendendo.

• Inclua Exemplos Práticos: Para regras mais complexas, inclua exemplos claros de como elas funcionam na prática. Isso pode ajudar os jogadores a entenderem melhor como aplicar a regra durante o jogo.

• Feedback de Jogadores Novatos: Faça testes com pessoas que nunca jogaram seu jogo antes. Observe onde eles têm dificuldades e peça feedback específico sobre as regras.

• Revisão Iterativa: Com base no feedback, revise as regras. Isso pode significar reescrever seções confusas, simplificar mecânicas complicadas ou até mesmo alterar aspectos do jogo para torná-lo mais intuitivo.

• Guia Rápido de Início: Crie um guia de início rápido que explique os conceitos básicos e coloque os jogadores rapidamente em ação. Isso pode ser especialmente útil para envolver os jogadores desde o início, mantendo as regras mais detalhadas para consulta posterior.

• FAQ e Resumo de Regras: No final do manual, inclua uma seção de Perguntas Frequentes (FAQ) e um resumo das regras para rápida consulta. Isso pode ajudar a esclarecer dúvidas comuns e facilitar a referência durante o jogo.

3. Falta de Testes de Jogo

Erro: Não testar o jogo suficientemente.

Imagine que você criou um jogo de tabuleiro com um tema de exploração espacial. Você passou meses desenvolvendo mecânicas, desenhando o tabuleiro e criando as regras. Satisfeito com o resultado, você apresenta o jogo a um grupo de amigos para uma sessão de teste. Eles parecem se divertir, mas você não procura outros grupos para testes adicionais, confiando na avaliação positiva desse único grupo.

Após o lançamento, você recebe feedback de jogadores que encontraram uma estratégia dominante que torna o jogo previsível e menos divertido. Além disso, famílias com crianças pequenas acham o jogo muito complexo, enquanto jogadores experientes o consideram muito fácil. Esses problemas, que não foram identificados durante os testes limitados, agora estão afetando a percepção e a popularidade do seu jogo.

Solução:

• Diversificação de Grupos de Teste :Para evitar esse tipo de problema, é crucial realizar uma série de testes com uma variedade de grupos. Isso inclui jogadores de diferentes idades, habilidades e experiências com jogos de tabuleiro. Cada grupo oferecerá perspectivas únicas e valiosas.

• Análise de Estratégias e Mecânicas: Ao observar os jogadores durante os testes, preste atenção nas estratégias que eles usam. Algumas estratégias são usadas com mais frequência do que outras? Alguma estratégia parece particularmente forte ou fraca? Use essa observação para ajustar as regras e equilibrar o jogo.

• Iteração Contínua: Use o feedback para fazer ajustes iterativos no jogo. Isso pode significar alterar regras, ajustar o design do tabuleiro ou modificar cartas e peças. Após cada mudança, realize mais testes para ver como as alterações afetam a jogabilidade e a experiência geral.

• Documentação e Análise: Mantenha um registro detalhado dos resultados de cada teste, observando quaisquer padrões ou problemas recorrentes. Isso ajudará a identificar áreas que precisam de mais atenção e a acompanhar o progresso do jogo ao longo do tempo.

4. Desbalanceamento de Jogo

Erro: Um jogo desequilibrado, onde certas estratégias são dominantes.

Imagine um jogo de tabuleiro de conquista territorial onde uma das facções tem uma vantagem significativa – digamos, mais recursos iniciais ou unidades mais fortes. Os jogadores que escolhem essa facção têm consistentemente uma chance maior de ganhar. Isso leva a uma experiência de jogo frustrante para os outros jogadores, pois a escolha óbvia é sempre jogar com a facção mais forte, reduzindo a variedade e a estratégia do jogo.

Solução:

• Ajuste de Regras e Mecânicas: Analise as regras que estão dando vantagem injusta a uma facção. Por exemplo, se uma facção começa com mais recursos, considere reduzir essa quantidade ou dar às outras facções habilidades que compensem essa vantagem. O objetivo é garantir que cada facção tenha pontos fortes e fracos equilibrados.

• Implementação de Sistemas de Feedback Negativo: Em jogos de tabuleiro, sistemas de feedback negativo são mecanismos que naturalmente limitam o líder, mantendo o jogo competitivo. Por exemplo, quanto mais territórios um jogador conquista, mais difícil se torna mantê-los, equilibrando assim o poder entre os jogadores.

• Testes Iterativos: O equilíbrio muitas vezes é alcançado através de repetidos ciclos de teste e ajuste. Observe jogadores usando diferentes estratégias e note qualquer padrão de vitória. Ajuste as regras conforme necessário e teste novamente, repetindo este processo até que nenhuma estratégia seja dominante.

• Uso de Elementos Aleatórios: Introduzir elementos de sorte pode ajudar a equilibrar o jogo. Por exemplo, eventos aleatórios que podem ajudar jogadores em desvantagem ou desafiar o líder do jogo. No entanto, é importante que essa aleatoriedade não domine a habilidade e a estratégia do jogo.

• Ajuste de Componentes do Jogo: Às vezes, a solução pode estar em modificar os componentes físicos. Por exemplo, se certas cartas ou peças são muito poderosas, considere alterar suas capacidades ou a frequência com que aparecem no jogo.

5. Sobrecarregar com Muitas Mecânicas

Erro: Tentar incluir muitas mecânicas ou elementos de jogo.

Imagine um jogo de tabuleiro chamado “Galactic Conquest”. O designer deseja que ele tenha uma mecânica de construção de impérios como em “Civilization”, combate estratégico como em “Risk”, negociação como em “Catan”, e ainda elementos de RPG (Role-Playing Game) como em “Dungeons & Dragons”. Embora cada um desses elementos seja interessante por si só, combiná-los todos em um único jogo pode resultar em um conjunto de regras excessivamente complicado e um tempo de jogo muito longo, tornando a experiência opressiva e confusa para os jogadores.

Solução:

• Identificar o Núcleo do Jogo: Determine o que é essencial para a experiência do jogo. Por exemplo, se a ideia central é sobre construir e gerenciar um império galáctico, então esse deve ser o foco principal.

• Eliminar ou Fundir Mecânicas: Analise se algumas mecânicas podem ser combinadas ou simplificadas. Por exemplo, talvez o combate possa ser resolvido de forma mais simples, sem necessidade de um sistema complexo.

• Testes Focados: Realize testes de jogo com a versão simplificada. Observe se os jogadores estão mais engajados e se o jogo flui melhor.

• Feedback e Ajustes: Use o feedback dos testes para fazer ajustes finos. Talvez algumas mecânicas simplificadas ainda possam ser ajustadas para melhorar a jogabilidade sem adicionar complexidade desnecessária.

• Design Iterativo: Não tenha medo de passar por várias iterações. Às vezes, é necessário testar diversas versões até encontrar o equilíbrio certo entre simplicidade e profundidade estratégica.

• Manter a Visão Clara: Durante todo o processo, mantenha-se fiel à visão original do jogo. Simplificar não significa perder a identidade do jogo, mas torná-lo mais acessível e divertido

6. Design Gráfico e Artístico Fraco

Erro: Design visual que não é atraente ou que dificulta a jogabilidade.

Suponhamos que você criou um jogo de tabuleiro com o tema de exploração espacial. No entanto, no processo de design, você optou por um esquema de cores muito escuro com texto pequeno e detalhado, tentando imitar o “espaço sideral”. Embora isso possa parecer tematicamente apropriado, na prática, os jogadores acham difícil ler as instruções e identificar as diferentes regiões do tabuleiro. As cartas são artisticamente belas, mas o texto sobre o fundo escuro é quase ilegível. Os jogadores estão constantemente se esforçando para entender o que está escrito, o que retira a fluidez e a diversão do jogo.

Solução:

• Considere a Funcionalidade no Design: O primeiro passo é reconhecer que o design gráfico e artístico de um jogo de tabuleiro é tão funcional quanto estético. Ao redesenhar o tabuleiro e as cartas, considere usar um esquema de cores que contraste bem com o texto e os elementos do jogo. Isso não significa sacrificar o tema; você ainda pode criar uma sensação de exploração espacial usando cores mais brilhantes e um design mais limpo.

• Testes de Legibilidade e Clareza: Realize testes com jogadores reais para garantir que todos os elementos do jogo sejam facilmente legíveis e compreensíveis. Isso inclui verificar o tamanho e a fonte do texto nas cartas, a clareza das instruções e a identificação fácil dos diferentes componentes do jogo.

7. Ignorar a Experiência do Jogador

Erro: Não considerar como os jogadores se sentirão ao jogar.

Imagine um jogo de tabuleiro projetado para ser uma aventura épica em um mundo fantástico. O designer concentra-se muito nos detalhes do mundo e na complexidade das regras, mas ignora como os jogadores realmente interagem com o jogo. Durante o jogo, os jogadores sentem-se sobrecarregados com a quantidade de regras e não conseguem se envolver na história ou na fantasia do mundo. Eles acabam se sentindo confusos e frustrados, em vez de imersos e empolgados.

Solução:

Pensar na Experiência do Jogador Desde o Início: Quando você começa a projetar um jogo, é crucial ter uma visão clara do tipo de experiência que você deseja criar. Pergunte a si mesmo: Como quero que os jogadores se sintam enquanto jogam? Entusiasmados, desafiados, relaxados?

• Definição do Tom e do Clima: Se a intenção é criar um jogo tenso e estratégico, você pode querer incluir elementos como um cronômetro para aumentar a pressão do tempo ou mecânicas de jogo que envolvam riscos e recompensas significativas. Para um jogo mais relaxante e casual, regras simples e um ritmo de jogo mais lento podem ser mais adequados.

• Equilibrar Complexidade e Diversão: É importante encontrar o equilíbrio certo entre a complexidade das regras e a diversão do jogo. Regras muito complicadas podem ser intimidadoras e reduzir a diversão, especialmente para novatos. Simplificar as regras sem comprometer a estratégia e a profundidade do jogo pode ajudar a manter os jogadores envolvidos e interessados.

• Prototipagem e Teste Iterativo: Desenvolva um protótipo inicial e o teste com diferentes tipos de jogadores. Observe como eles reagem e se adaptam ao jogo. Eles estão confusos? Estão se divertindo? Fazem estratégias? Use esse feedback para ajustar o jogo de maneira que aprimore a experiência pretendida.

8. Produção e Custo

Erro: Ignorar as limitações de produção e custo.

Imagine um designer de jogos que cria um jogo de tabuleiro com temática espacial. Entusiasmado, ele projeta peças detalhadas de naves espaciais feitas de metal, um tabuleiro dobrável com tecnologia de iluminação LED embutida, e cartas com acabamento em folha de ouro. Embora este jogo possa parecer incrível, o custo de produção desses componentes de alta qualidade é extremamente elevado. Como resultado, o preço de varejo necessário para cobrir estes custos torna o jogo inacessível para a maioria dos consumidores, limitando significativamente seu mercado potencial.

Solução:

Faça uma pesquisa sobre os custos de produção. Entre em contato com fabricantes para obter estimativas de custo para diferentes componentes e materiais.

• Priorize os Elementos do Jogo: Determine quais componentes são essenciais para a jogabilidade e quais podem ser modificados ou simplificados sem prejudicar a experiência do jogador. Por exemplo, em vez de peças de metal, considere peças de plástico de alta qualidade que ainda pareçam atraentes, mas sejam mais econômicas.

• Protótipos e Testes: Crie protótipos usando materiais mais econômicos e teste o jogo com esses componentes. Observe como os jogadores interagem com os componentes e se eles impactam a experiência de jogo.

• Balanceamento de Qualidade e Custo: Encontre um equilíbrio entre qualidade e custo. É importante que o jogo tenha boa aparência e durabilidade, mas sem tornar o custo proibitivo.

9. Não Escutar o Feedback

Erro: Ignorar o feedback dos testes de jogo.

Imagine que um designer de jogos cria um jogo de tabuleiro baseado em estratégia e comércio. Durante os testes, os jogadores apontam que um determinado recurso do jogo é muito poderoso, tornando o jogo desequilibrado. No entanto, o designer está tão apegado à sua visão original que decide ignorar esses comentários. O jogo é lançado, mas rapidamente recebe críticas negativas pela falta de equilíbrio, o que poderia ter sido evitado se o feedback tivesse sido levado em consideração.

Solução:

Esteja aberto a críticas e use-as para melhorar o jogo. O feedback é uma ferramenta valiosa no processo de design.

• Crie um Ambiente Aberto para Feedback: Incentive os jogadores a expressarem honestamente suas opiniões. Deixe claro que todas as críticas são bem-vindas e serão consideradas seriamente.

• Documente e Analise o Feedback: Anote os comentários recebidos durante os testes. Após cada sessão de teste, revise essas anotações e identifique quaisquer padrões ou problemas recorrentes.

• Teste com Diversos Grupos: O feedback de um grupo pequeno ou homogêneo pode ser limitado. Teste o jogo com diferentes tipos de jogadores – novatos, experientes, jovens, adultos – para obter uma variedade de perspectivas.

10. Falta de Paixão e Paciência

Erro: Desistir muito cedo ou perder a paixão pelo projeto.

Ana começa a criar um jogo de tabuleiro com um tema único de exploração espacial. Inicialmente, ela está cheia de entusiasmo, dedicando horas a esboçar o layout do tabuleiro, criar as regras e desenhar as cartas. No entanto, após alguns testes iniciais, ela percebe que o jogo não está tão divertido quanto esperava. Os jogadores acham as regras confusas, e o jogo parece longo e monótono. Diante desses desafios, Ana começa a questionar seu conceito e considera abandonar o projeto, sentindo-se desanimada e frustrada.

Solução:

• Retornar à Fonte de Inspiração: lembrar-se do que te inspirou originalmente. Revisite livros, filmes ou jogos relacionados ao tema de exploração espacial para reacender sua paixão inicial.

• Adaptação e Flexibilidade: Em vez de abandonar o projeto, esteja aberto a adaptar e modificar seu jogo. Isso pode incluir simplificar as regras, ajustar o tempo de jogo ou introduzir novos elementos que aumentem a empolgação.

• Buscar Feedback Construtivo: Procure feedback detalhado e construtivo de testadores de jogo. Compreender exatamente o que não está funcionando ajudará a fazer ajustes específicos.

• Pequenos Passos e Celebrações: Estabelecer metas de curto prazo e celebrar pequenas vitórias pode ajudar a manter o ímpeto. Por exemplo, defina um objetivo para redesenhar um conjunto de cartas e celebrar essa conquista antes de passar para a próxima tarefa.

• Permitir-se Pausas Criativas: Às vezes, dar um passo atrás e fazer uma pausa pode ajudar a recarregar as energias criativas. Se afaste do projeto por um curto período para ganhar uma nova perspectiva.

•   Lembrar do Objetivo Final: Manter o foco no objetivo de criar um jogo que trará alegria e diversão aos jogadores pode ser um grande motivador. Visualizar o jogo finalizado e as experiências positivas que ele pode proporcionar pode ajudar a manter a motivação.

Conclusão

Criar um jogo de tabuleiro é uma aventura cheia de altos e baixos, mas também de muitas recompensas. Evitando esses erros comuns, você estará um passo mais perto de criar um jogo que não só funciona bem, mas que também oferece uma experiência inesquecível para quem joga. Lembre-se de focar no seu público, simplificar as regras, testar bastante, equilibrar bem as mecânicas e, o mais importante, ouvir o feedback e se adaptar.

A paixão e a paciência são essenciais. Cada ajuste, cada comentário e cada teste é um passo em direção a um jogo que pode proporcionar horas de diversão e criar memórias incríveis. Continue persistente, criativo e aberto a mudanças, e você estará no caminho certo para criar o próximo sucesso no mundo dos jogos de tabuleiro.

Então, pegue essas dicas, evite os erros clássicos e comece a transformar suas ideias em realidade. Quem sabe, seu jogo pode ser o próximo a dominar as mesas de jogadores ao redor do mundo. Boa sorte e boas criações!

Pedro Henrique Schunz

Olá, eu sou Pedro Henrique Schunz e tenho uma profunda conexão com os jogos de tabuleiro. Desde nossos primeiros encontros com clássicos familiares até as noites emocionantes de partidas estratégicas com amigos, cada dado lançado e cada carta virada moldaram nossa experiência única. Crescemos com os jogos, aprendemos com eles e, ao longo do caminho, construímos memórias inesquecíveis.