Você acabou de assistir a Divertida Mente 2 e ficou com aquele misto de nostalgia e empolgação, né? As cores vibrantes, os momentos engraçados e emocionantes, as novas emoções (quem aí também sentiu o drama da ansiedade?) — tudo isso faz a gente se apaixonar de novo pelo universo da Riley e do seu Quartel-General emocional.
Agora imagine levar toda essa magia para um tabuleiro. Isso mesmo, criar um jogo de tabuleiro que mergulhe nesse mundo fantástico, onde as emoções se tornam personagens e cada jogada pode ser uma lição sobre como lidar com os altos e baixos da vida.
E se você acha que isso é coisa de profissional, pode relaxar. Dá para criar um jogo incrível com ideias simples, muita criatividade e um toque de inspiração do filme. Então, pega sua Alegria, deixa a Tristeza descansar um pouco, e bora transformar o “Quartel-General” em diversão para toda a família. Afinal, quem nunca sonhou em comandar suas emoções em um jogo cheio de cores e risadas?
Neste artigo, vou te mostrar como começar. Vamos nessa?
Por Que Criar Seu Próprio Jogo de Tabuleiro Inspirado em ‘Divertida Mente’?
Tudo começou porque eu queria um jogo diferente, algo que fosse mais do que mover peças e somar pontos. Queria um jogo que fizesse minha família rir, conversar e até refletir. Quando Divertida Mente 2 chegou, a ideia caiu como uma luva. Pensei: “E se as emoções fossem as peças do jogo? E se o tabuleiro fosse o cérebro humano? Como seria lidar com desafios emocionais em grupo?”
Enquanto eu montava o protótipo, percebi o potencial educativo do jogo. A cada cenário que criava — “Riley perdeu algo importante na escola” ou “um amigo disse algo que a magoou” — eu via como era fácil transformar momentos do dia a dia em mecânicas divertidas e reflexivas. Mais do que isso: percebi como jogos podem ajudar crianças (e até adultos) a reconhecer e expressar emoções de forma leve e sem julgamentos.
Foi então que eu soube que estava no caminho certo.
Como Eu Criei Meu Jogo (E Como Você Pode Criar o Seu)
1. Definindo o Propósito
Para mim, o objetivo era simples: criar um jogo onde as emoções fossem protagonistas. Os jogadores precisariam trabalhar juntos para resolver os desafios da Riley enquanto exploravam o mundo de suas próprias emoções.
2. Montando o Tabuleiro e as Mecânicas
Pensei no tabuleiro como um grande mapa do cérebro, com áreas inspiradas no filme — o “Quartel-General”, as “Ilhas da Personalidade” e até o “Abismo do Esquecimento”.
As mecânicas? Fiz algo bem simples no começo.
- Cada jogador escolhe uma emoção como peça.
- A cada rodada, compramos cartas de “Desafio Emocional” com cenários baseados no dia a dia.
- O grupo discute a melhor solução para cada situação, considerando o papel de cada emoção.
Exemplo: “Riley está com medo de uma apresentação na escola”. A Raiva pode sugerir uma atitude ousada, enquanto a Alegria tenta ver o lado bom. Cabe ao grupo decidir qual caminho seguir!
3. Criando os Componentes do Jogo Inspirado em ‘Divertida Mente’
Essa parte foi pura diversão. Peguei cartolina, canetinhas e comecei a desenhar. As “esferas de memória” foram feitas com bolinhas coloridas, e as cartas de desafio ganharam desenhos simples, mas cheios de significado. Foi o suficiente para a primeira versão.
O Que Aconteceu Quando Jogamos?
A primeira vez que joguei com minha família foi inesquecível. Meu sobrinho de 10 anos, que sempre teve dificuldade para falar sobre sentimentos, entrou na brincadeira e começou a compartilhar situações que o deixavam ansioso. Enquanto isso, minha mãe, sempre tão prática, caiu na gargalhada tentando explicar como Nojinho resolveria um conflito no recreio.
O jogo virou mais do que uma atividade de lazer; foi uma forma de nos conectarmos de um jeito que nenhuma conversa “séria” teria permitido.
Por Que Você Deveria Fazer o Seu Próprio Jogo?
Se você ama Divertida Mente, criar um jogo inspirado no filme é uma forma incrível de manter viva essa magia. Além disso, é uma atividade criativa, perfeita para fazer com amigos ou em família. É terapêutico, divertido e, quem sabe, pode até inspirar momentos inesquecíveis na sua mesa de jogo.
“No final, cada jogada era mais do que uma vitória — era uma pequena lição sobre quem somos. E isso, para mim, é o maior presente que um jogo pode dar.”
Então, que tal pegar papel, lápis e deixar a criatividade fluir? Mal posso esperar para ouvir como será a sua versão do “Quartel-General”!
Passo a Passo para Criar o Jogo
1. Defina o Propósito do Jogo
Todo jogo tem uma missão, e o seu não será diferente. Qual é o objetivo? No caso de um jogo inspirado em Divertida Mente, pode ser algo como ajudar os jogadores a superar desafios emocionais, construir memórias felizes ou resolver situações difíceis.
Aqui, o tabuleiro pode simbolizar o “Quartel-General” da mente, e cada jogador controla uma emoção — Alegria, Tristeza, Raiva, Nojinho ou qualquer uma das novas emoções do segundo filme.
2. Desenvolva as Mecânicas do Jogo
As mecânicas são o coração do jogo. Em vez de apenas avançar no tabuleiro, você pode incluir desafios baseados em emoções. Por exemplo:
- Cartas de Situações: Os jogadores compram cartas com cenários emocionais (como “Riley esqueceu de estudar para a prova” ou “um amigo contou uma piada constrangedora”). Cada jogador escolhe como sua emoção reagiria, e o grupo decide a melhor solução.
- Coleta de Memórias: Os jogadores coletam “esferas de memória” para completar uma missão no tabuleiro. As memórias podem ser coloridas de acordo com as emoções associadas.
As regras podem ser simples: jogadas com um dado para mover no tabuleiro, missões colaborativas para resolver conflitos emocionais e até bônus para quem usar a empatia.
3. Crie o Visual do Jogo
Agora, a parte mais divertida: o design!
- O Tabuleiro: Pode ser inspirado no cérebro humano, com áreas como o “Quartel-General”, a “Ilha da Família” e o “Abismo do Esquecimento”.
- As Peças: Use cores para representar cada emoção. Alegria pode ser amarela, Tristeza azul, e assim por diante. Se quiser algo mais personalizado, você pode criar fichas com ilustrações inspiradas nos personagens.
Materiais Necessários
Você não precisa de uma gráfica profissional para criar o jogo. Com itens simples, dá para começar:
- Papel ou cartolina para criar o tabuleiro e as cartas.
- Marcadores coloridos, tinta ou até softwares gratuitos para fazer o design das peças.
- Dados e peças de outros jogos que você já tem em casa.
Se você é mais tecnológico, pode usar ferramentas como Canva ou Tabletop Simulator para criar versões digitais do jogo.
Dicas de Jogabilidade e Adaptação
Seu jogo está quase pronto, mas sempre há espaço para ajustes!
- Faixa Etária: Para crianças pequenas, use situações mais leves e regras simples. Para adolescentes ou adultos, inclua as novas emoções de Divertida Mente 2, como Ansiedade e Vergonha, e aprofunde os desafios emocionais.
- Colaboração vs. Competição: Em vez de um jogo puramente competitivo, experimente uma abordagem colaborativa. Todos podem trabalhar juntos para equilibrar as emoções de Riley ou resolver um grande problema.
- Versatilidade: Crie variações, como “modo família”, “modo educativo” ou até “modo festa”, com cartas de perguntas e respostas divertidas.
Conexão Emocional e Lição Final
Quando criança, lembro que o simples ato de mover uma peça no tabuleiro e trabalhar em equipe para ganhar uma partida fazia meu coração se encher de alegria. Agora, imaginar um jogo onde podemos explorar e entender nossas emoções é ainda mais incrível.
Criar um jogo de tabuleiro inspirado em Divertida Mente é mais do que uma atividade criativa — é uma oportunidade de aprender, conectar e rir juntos. É sobre reconhecer que Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e até Ansiedade fazem parte de quem somos.
Então, que tal tirar essa ideia do papel e trazer um pouco do “Quartel-General” da mente para a sua mesa de jogo? Você pode criar algo único, divertido e emocionante, que fará com que todos ao redor do tabuleiro saiam como vencedores.
Gostou? Compartilhe!
Se você se inspirou com esta ideia, compartilhe com seus amigos e familiares. E quando criar o seu jogo inspirado em Divertida Mente, volte aqui para contar como foi! Vamos juntos transformar emoções em diversão e fortalecer ainda mais essa comunidade apaixonada por jogos de tabuleiro.
“No fim das contas, cada jogada é um passo para entender melhor nossas emoções. E isso, meu amigo, é a melhor vitória que podemos ter.”
Olá, eu sou Pedro Henrique Schunz e tenho uma profunda conexão com os jogos de tabuleiro. Desde nossos primeiros encontros com clássicos familiares até as noites emocionantes de partidas estratégicas com amigos, cada dado lançado e cada carta virada moldaram nossa experiência única. Crescemos com os jogos, aprendemos com eles e, ao longo do caminho, construímos memórias inesquecíveis.