Se você, assim como eu, mergulhou no universo sombrio e intrigante de Wandinha , sabe que essa série é mais do que apenas um sucesso da Netflix. É uma mistura perfeita de mistério, personagens icônicos e aquele toque gótico que só Tim Burton sabe fazer. Desde o primeiro episódio, fiquei completamente vidrado e, como um bom nerd de jogos de tabuleiro, minha mente não parava de pensar: “Isso aqui daria um jogo incrível!”

Confesso que já criei vários jogos caseiros com os amigos — sempre adorei pegar temas que amo e transformar em uma experiência de tabuleiro. E quando terminei a primeira temporada de Wandinha , não tive dúvidas: esse seria meu próximo projeto criativo. Com cenários como a Academia Nevermore e seus mistérios sobrenaturais, era quase como se a série tivesse sido feita para ser jogada em um tabuleiro. Então, decida colocar a mão na massa e dar vida a um jogo inspirado nesse universo sombrio e cheio de enigmas.

Claro, Wandinha não é apenas uma inspiração pessoal. A série explodiu em popularidade, conquistando tanto novos fãs quanto aqueles que, como eu, cresceram com a icônica Família Addams . Essa nova versão trouxe uma estética moderna, mas sem perder aquele humor ácido e o clima de mistério. Foi a combinação perfeita para transformar a ideia em realidade — e acredite, criar seu próprio jogo de tabuleiro é mais fácil (e divertido) do que parece.

Se você também está curioso em como criar um jogo de tabuleiro ou quer levar a paixão por Wandinha para outro nível, fica aqui comigo que vou te mostrar o caminho das pedras. Vamos combinar? Não há nada mais divertido do que transformar uma série tão cativante em uma experiência jogável para você e seus amigos desvendarem mistérios à la Nevermore .

O Universo de Wandinha: Um Terreno Perfeito para Jogos

Agora, se você ainda não se jogou no mundo fascinante de Wandinha ( Quarta-feira no original), deixe-me te dar um panorama rápido. A série acompanha Wandinha Addams, a icônica filha da Família Addams , em sua jornada na Academia Nevermore , uma escola especial para jovens com habilidades sobrenaturais e… bastante esquisitas, diga-se de passagem. Lobisomens, sereias e até videntes fazem parte do corpo estudantil. E é claro, onde há adolescentes com poderes sobrenaturais, há também mistérios sombrios e segredos enterrados!

Wandinha é mandada para Nevermore depois de ser expulsa de várias escolas (surpresa, né?). Lá, ela começa a investigar assassinatos que estão acontecendo nos arredores da escola, e como Boa Addams, ela se mete em encrencas enquanto tenta resolver esses mistérios. O visual da série é incrível: uma mistura de gótico com uma pitada de mistério sobrenatural. Cada canto de Nevermore parece esconder algo — seja a floresta ao redor da escola, a biblioteca cheia de livros proibidos, ou até os corredores escuros onde os segredos do passado estão esperando para serem desvendados.

Agora, se você gosta de jogos de tabuleiro tanto quanto eu, já deve estar imaginando o quanto o universo de Wandinha é perfeito para um jogo de mistério e investigação. Foi exatamente o que pensei quando terminei de assistir à série: “Como ainda não existe um jogo de tabuleiro de Wandinha?” Cada cenário de Nevermore poderia ser transformado em um espaço do tabuleiro, onde os jogadores investigam pistas, descobrem segredos e enfrentam perigos sobrenaturais. Assim como Wandinha explora os cantos sombrios dessa escola, os jogadores podem percorrer essas áreas, buscando resolver o grande mistério que ronda o jogo.

O legal é que você pode trazer todos os elementos icônicos da série para o seu jogo: o dormitório gótico de Wandinha, a floresta cheia de perigos, o salão principal de Nevermore, e personagens até os únicos, cada um com suas habilidades especiais. Esse é o tipo de ambientação que vai manter os jogadores envolvidos do começo ao fim, com aquele toque de suspense e adrenalina que só o universo de Wandinha consegue oferecer.

E o melhor? Todo esse clima sombrio e enigmático da série pode ser facilmente traduzido em mecânicas de jogo. Pode acreditar, criar um tabuleiro onde seus amigos precisam desvendar mistérios em cada canto sombrio de Nevermore é tão divertido quanto assistir à série.

Passo a Passo: Como Criar um Jogo de Tabuleiro Inspirado em Wandinha

Se você está animado para transformar todo o mistério e atmosfera gótica de Wandinha em um jogo de tabuleiro, você está no lugar certo! Criar um jogo inspirado nesse universo sombrio pode ser mais simples do que parece. Você guiará por cada passo importante, desde a escolha do cenário até o desenvolvimento das mecânicas de jogo, sempre com um toque pessoal de quem já passou horas quebrando a cabeça para criar jogos caseiros. Vamos nessa?

1. Escolha o Cenário e o Clima do Jogo

O primeiro passo é definir onde e como seu jogo vai acontecer. No caso de Wandinha , temos um prato cheio com a Academia Nevermore e seus arredores: a floresta sombria, a biblioteca cheia de segredos, o dormitório gótico de Wandinha… cada local tem um potencial para enriquecer enormemente a experiência dos jogadores.

Minha dica? Pense nos cenários que mais te marcaram na série. Eu, por exemplo, quis capturar aquela sensação de mistério que permeia Wandinha em cada episódio. Por isso, escolhemos lugares como a floresta, onde os jogadores podem enfrentar perigos sobrenaturais, e a biblioteca, onde pistas importantes são descobertas. Isso ajuda a criar uma ambientação gótica que mergulha os jogadores no universo sombrio da série.

2. Desenvolva Mecânica de Investigação e Mistério

Se você já ajudou Wandinha , saiba que o ponto central da série é uma investigação. Então, nada mais justo que essa seja a mecânica principal do seu jogo de tabuleiro. Cada jogador pode ser um estudante de Nevermore tentando resolver enigmas e descobrir pistas que levam ao grande mistério por trás dos assassinatos que ocorrem na escola.

No meu jogo, criei diferentes cartas de pista para que os jogadores investigassem e avançassem na trama. Para deixar as coisas interessantes, algumas faixas eram simples de resolver, enquanto outras eram mais esforço e até cooperação entre os jogadores. Nos primeiros testes, percebi que era importante equilibrar a dificuldade das pistas, então fui ajustando até que todos pudessem se divertir, sem deixar o jogo complicado demais.

3. Personagens e Habilidades Únicas

Aqui vem a parte divertida: escolher os personagens jogáveis! Assim como no Clue clássico , cada jogador pode assumir o papel de um personagem da série, e claro, eles precisam ter habilidades únicas. No meu jogo, por exemplo, a Wandinha tem a habilidade de resolver mistérios mais rápido, enquanto Enid , a lobisomem, tem vantagens em situações de combate.

Essa parte é legal porque permite que cada jogador tenha uma abordagem diferente para resolver os desafios. Além de Wandinha e Enid, você pode incluir outros personagens como Xavier , com suas habilidades artísticas sobrenaturais, ou até Tyler , que pode ter um papel de apoio. A ideia é deixar cada personagem com um estilo de jogo que faz sentido dentro do universo da série, e isso torna cada partida única!

4. Decisões Morais e Impacto no Jogo

Uma das coisas mais interessantes da série Wandinha são os dilemas enfrentados pelos personagens. E por que não trazer isso para o seu jogo de tabuleiro? Imagine cartas de eventos que forçam os jogadores a tomar decisões morais que podem afetar o rumo da história. Salvar um aliado ou pegar uma pista essencial? Ajudar um colega ou garantir sua própria sobrevivência?

No meu jogo, durante um playtest , um jogador teve que escolher entre descobrir uma pista importante ou salvar um amigo de ser expulso da escola (sim, criei essa regra!). Foi nesse momento que o jogo realmente ganhou vida. Essas escolhas criam uma camada extra de tensão e estratégia, e cada decisão pode impactar o final do jogo, assim como na série.

Seguindo esses passos, você pode transformar o universo sombrio de Wandinha em um jogo de tabuleiro envolvente e cheio de mistério. Cada detalhe, desde o cenário até as decisões morais, faz com que o jogo capture a essência da série, proporcionando horas de diversão para você e seus amigos. Agora, é só colocar essas ideias no papel, pegar seus materiais e começar a criar!

Componentes do Jogo: Criando o Tabuleiro e Cartas

Chegou a hora de colocar a mão na massa e dar vida ao seu jogo inspirado em Wandinha ! Uma das partes mais divertidas (e desafiadoras) é criar os componentes do jogo, como o tabuleiro e as cartas. Não precisa se preocupar se você não tem experiência com design — é possível criar algo incrível usando materiais simples e acessíveis.

Materiais Acessíveis para o Protótipo

Quando comecei a criar meu jogo, fui direto para o que tinha em casa. Peguei algumas caixas de papelão reciclado, imprimi algumas imagens e voilá: o primeiro protótipo estava pronto! Se você também quer começar de forma simples, aqui vão algumas sugestões práticas:

• Papelão reciclado : Ótimo para fazer o tabuleiro e as peças. Dá uma firmeza legal e você pode até pintar ou colar imagens impressas para personalizar.
• Cartas impressas : Para cartas de personagens e eventos, basta imprimir em papel sulfite ou cartolina. Dá pra fazer isso no computador com ferramentas simples, como Google Docs ou PowerPoint. Depois é só recortar e, se quiser mais, pode plastificar ou usar capa de plástico.
• Fichas e peões : Não tem fichas ou peões? Sem problemas! Você pode improvisar com botões, moedas ou tampas de garrafa. Lembre-se, a criatividade é sua melhor aliada aqui!

Quando fiz meu primeiro protótipo, ele era super básico — apenas papelão e fichas feitas de tampinhas. Mas, conforme fui testando e jogando com os amigos, percebi como pequenos detalhes no design dos componentes fizeram toda a diferença. Um tabuleiro bem desenhado, por exemplo, ajuda os jogadores a se orientarem melhor no jogo e aumentar a tradição.

Quer Dar um Passo a Mais? Ferramentas Digitais

Se você está animado e quer deixar seu jogo mais caprichado, também existem ferramentas digitais que podem facilitar (e muito!) o processo de design:

• Canva : Uma ferramenta gratuita e super intuitiva para criar artes e layouts. Dá para fazer tabuleiros, cartas e até as fichas do jogo.
• Tabeltop Simulator : Se você quiser fazer playtests online antes de investir em materiais físicos, essa plataforma permite simular jogos de tabuleiro virtualmente. Assim, dá pra ver se tudo funciona antes de gastar papel e tinta.
• Impressão Profissional : Quando você já tiver tudo pronto, pode mandar imprimir as cartas e o tabuleiro em gráficos que fazem chá de alta qualidade. Dá para fazer um jogo que parece profissional sem precisar de um orçamento enorme.

A Evolução do Meu Protótipo

Vou te contar: meu primeiro protótipo de Wandinha era super rústico. Papelão mal cortado, cartas que só tinham texto e nada muito visual. Mas, conforme fui melhorando, percebi o quanto o design dos componentes influenciava a experiência dos jogadores. Ao criar o tabuleiro final, foram adicionados detalhes como núcleos diferentes para cada área da Academia Nevermore e ícones que ajudaram a lembrar as habilidades dos personagens. Isso não facilitou apenas a jogabilidade, mas deixou tudo muito mais envolvente.

Então, seja simples ou mais elaborado, o importante é que você crie algo que reflita o universo de Wandinha e que ajude os jogadores a mergulharem nessa história de mistério e aventura.

Testando e Ajustando seu Jogo

Depois de criar o protótipo do seu jogo inspirado em Wandinha , vem uma das partes mais importantes (e, na minha opinião, mais divertidas): o playtest ! O playtest nada mais é do que jogar o jogo com um grupo de amigos (ou até mesmo sozinho) para ver o que funciona e o que precisa ser ajustado. Esse processo é essencial para equilibrar o jogo de tabuleiro , garantir que as mecânicas fluam bem e, principalmente, que a experiência seja divertida para todo o mundo.

Por que o Playtest é importante?

Você pode ter a melhor ideia do mundo para um jogo, mas na prática, sempre surgirão ajustes a serem feitos. No playtest, você vai perceber pequenos (ou grandes) detalhes que só aparecem quando o jogo está rodando com pessoas de verdade. Será que o jogo é muito fácil ou difícil demais? As regras estão claras? O tempo de jogo está adequado? Essas são as perguntas que você vai responder jogando com outros.

Quando fiz o primeiro playtest do meu jogo de Wandinha , percebi que ele estava demorando muito para avançar. Os jogadores foram travados nas pistas e o mistério demorou tanto para ser resolvido que começou a ficar chato. Então, ajustei o número de faixas disponíveis e baixei o ritmo de algumas ações. Essas mudanças simples deixaram o jogo muito mais dinâmico!

Ajustando o Equilíbrio do Jogo

Equilibrar o jogo é garantir que ele seja desafiador e divertido, sem pensar muito para um lado ou outro. Durante o playtest, é importante observar como cada jogador se sai: alguém ficou muito à frente e dominou a partida? Alguém ficou perdido sem conseguir avançar? Se sim, talvez seja hora de ajustar algumas regras, reduzir ou aumentar a dificuldade de certas mecânicas.

Um exemplo do meu jogo de Wandinha : inicialmente, as cartas de eventos eram todas super difíceis, então a galera demorou muito para resolver os enigmas. O que eu fiz? Criei diferentes níveis de dificuldade para as cartas. Assim, o jogo ficou mais acessível para iniciantes, mas contínuo desafio para quem já escolheu o jeito.

Testando com Diferentes Grupos

Outra coisa importante: teste o jogo com diferentes grupos de pessoas . Pode ser que um grupo de jogadores experientes sinta o jogo incrível, mas outro grupo de iniciantes fique confuso com as regras ou com as mecânicas. Isso vai ajudar a ajustar o nível de complexidade e garantir que o jogo funcione para todos os públicos.

Depois de vários testes com meus amigos, levei o jogo para um grupo de novatos e, adivinhe só? Eles ficaram meio perdidos com algumas partes do jogo que, para mim, são obviamente óbvias. Isso me mostrou que algumas regras precisavam ser mais claras e que alguns desafios tinham que ser um pouco mais simples no começo.

No fim, o playtest é o momento de polir sua criação e garantir que ela esteja pronta para ser jogada por qualquer pessoa. Não tenha medo de fazer ajustes e, principalmente, de ouvir o feedback dos jogadores. Com cada teste, seu jogo inspirado em Wandinha vai ficar cada vez mais equilibrado e divertido! Agora, pegue suas anotações e comece a testar!

Conclusão: De Fã de Wandinha a Criador de Jogos de Tabuleiro

Criar um jogo de tabuleiro inspirado em Wandinha foi, para mim, uma jornada incrível. Desde a primeira ideia de capturar o clima sombrio da série até ver o jogo ganhar vida durante os playtests, cada passo foi uma oportunidade de explorar esse universo de forma criativa. E acredite, se você é fã de Wandinha , sabe como o mistério, a investigação e o visual gótico da Academia Nevermore se encaixam perfeitamente no mundo dos jogos de tabuleiro.

O melhor de tudo? Não é preciso ser um designer de jogos profissional para criar algo incrível. Com materiais simples, como cartões e fichas improvisadas, e muita criatividade, você pode trazer qualquer universo — seja Wandinha ou qualquer outra série, filme ou livro que você adora — para a mesa de jogo.

E se você está se perguntando como criar um jogo de tabuleiro , a resposta é simples: comece! Pegue uma ideia que você ama, escolha alguns cenários, desenvolva mecânicas divertidas e vá ajustando com o tempo. O processo é recompensado tãodor quanto o resultado final.

Se você é tão fã de Wandinha quanto eu, crie esse jogo foi uma forma incrível de continuar imerso nesse universo sombrio, e quem sabe até chamar meus amigos para desvendar mistérios comigo. Então, que tal começar seu próprio projeto de jogo? Seja inspirado por Wandinha ou por outro universo que você ama, a diversão é garantida! Agora é só soltar a imaginação e transformar sua paixão em algo único e jogável!

Pedro Henrique Schunz

Olá, eu sou Pedro Henrique Schunz e tenho uma profunda conexão com os jogos de tabuleiro. Desde nossos primeiros encontros com clássicos familiares até as noites emocionantes de partidas estratégicas com amigos, cada dado lançado e cada carta virada moldaram nossa experiência única. Crescemos com os jogos, aprendemos com eles e, ao longo do caminho, construímos memórias inesquecíveis.