Inspiração para Temas de Jogos: Ideias Criativas para o seu Próprio Jogo de Tabuleiro

temas de jogos

E aí, pessoal! Hoje vamos falar de uma coisa que todo mundo que curte jogos de tabuleiro adora: inspiração pra criar um jogo que seja tão marcante quanto aquele seu favorito de infância. Sabe aquele jogo que marcou sua vida e que você não esquece até hoje? Pois é, ele foi criado com um monte de carinho e uma pitada de mágica, e hoje eu vou te mostrar como você pode fazer o mesmo.

Pensa num jogo de tabuleiro como um universo inteiro. Não é só um planetinha com árvores e bichinhos, mas sim um sistema solar inteiro, com vários planetas girando em torno de um sol gigante. Esse “sol” é o que a gente chama de Tema Primário. Ele é o coração do jogo, mantendo tudo em ordem e dando sentido a cada peça, cada carta, cada jogada. Quando você capricha nesse tema, você tá fazendo muito mais do que só criar um joguinho; você tá mostrando sua visão única do mundo, aquele toque especial que só você tem.

E o resultado? Ah, o resultado é muito mais que um amontoado de regras e peças. É uma experiência completa, que mexe com as emoções e fica na memória. É fazer com que os jogadores sintam algo especial, algo que eles vão lembrar e falar por muito tempo.

Então, se você tá aí pensando em criar seu próprio jogo de tabuleiro, lembra do Tema Primário. Pensa no que faz seu coração bater mais forte, no que te inspira, e coloca isso no centro do seu universo de jogo. Assim, você vai criar algo que é muito mais do que diversão: é uma experiência inesquecível.

O que é o tema em um jogo de tabuleiro?

Um tema em um jogo de tabuleiro é o cenário ou contexto narrativo no qual o jogo se desenrola. É a história ou o pano de fundo que dá sentido e direção às mecânicas e regras do jogo.

Isso mesmo, o tema é o que dá aquela cara e clima pro jogo, tornando tudo mais legal e com sentido.

O tema pode ser qualquer coisa, desde períodos históricos, fantasias, aventuras espaciais, vida cotidiana, até cenários completamente abstratos ou inventados.

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Quais os principais temas de jogos de tabuleiro

Os jogos de tabuleiro apresentam uma ampla gama de temas, cada um proporcionando experiências únicas aos jogadores. Alguns dos principais temas incluem:

1. Fantasia: Jogos neste tema frequentemente envolvem elementos mágicos, criaturas míticas e mundos imaginários. Exemplos incluem “Dungeons & Dragons” e “War of the Ring”.

2. Ficção Científica: Espaço, exploração intergaláctica, e tecnologias futuristas são comuns neste tema. Jogos populares incluem “Terraforming Mars” e “Twilight Imperium”.

3. Histórico: Esses jogos são baseados em eventos, períodos ou figuras históricas reais. “Twilight Struggle” e “Through the Ages” são exemplos.

4. Guerra e Estratégia Militar: Jogos com foco em táticas militares, conflitos e estratégias de guerra. “Risk” e “Axis & Allies” são jogos clássicos nesse tema.

5. Economia e Comércio: Jogos centrados na gestão de recursos, comércio e desenvolvimento econômico. “Monopoly” e “Catan” são exemplos proeminentes.

6. Aventura e Exploração: Jogos que enfatizam a exploração de novos territórios ou a realização de aventuras. “The 7th Continent” e “Robinson Crusoe: Adventures on the Cursed Island” são exemplos.

7. Horror: Temas de suspense, horror e sobrenatural, como em “Betrayal at House on the Hill” e “Arkham Horror”.

8. Mistério e Detetive: Jogos que envolvem solução de mistérios, enigmas e crimes, como “Clue” (Detetive) e “Sherlock Holmes Consulting Detective”.

9. Construção e Desenvolvimento: Focam na construção de cidades, civilizações ou estruturas. Exemplos incluem “Carcassonne” e “SimCity: The Card Game”.

10. Abstratos: Jogos que geralmente não têm um tema específico, focando mais na mecânica e estratégia. “Chess” (Xadrez) e “Go” são exemplos clássicos.

11. Vida Cotidiana e Social: Simulam aspectos da vida diária ou desafios sociais, como em “The Game of Life” ou “Pandemic”.

12. Natureza e Ambiental: Jogos que abordam temas relacionados à natureza, ecologia e conservação, como “Wingspan” e “Photosynthesis”.

13. Piratas e Náuticos: Exploram aventuras em alto mar, caça ao tesouro e pirataria. “Pirates

 of the Spanish Main” e “Black Fleet” são jogos populares neste tema.

14. Espionagem e Intriga: Centrados em espionagem, subterfúgio e missões secretas. Jogos como “Codenames” e “Spyfall” caem nesta categoria.

15. Mitologia e Lendas: Baseados em mitos antigos, lendas e folclores. “Cyclades” e “Blood Rage” são exemplos que exploram mitologias específicas.

16. Ciência e Educação: Jogos que ensinam conceitos científicos ou históricos, como “Evolution” ou “Timeline”.

17. Transporte e Logística: Envolvem a gestão de sistemas de transporte e logística. Exemplos incluem “Ticket to Ride” e “Power Grid”.

18. Familiar e Infantil: Jogos desenhados para serem acessíveis e divertidos para toda a família, incluindo crianças. “Candy Land” e “Chutes and Ladders” são jogos clássicos familiares.

19. Esportes: Simulam diferentes esportes ou competições esportivas, como “Blood Bowl” para futebol americano fantasia ou “Formula D” para corridas de carros.

20. Cooperativos: Jogos em que os jogadores trabalham juntos para alcançar um objetivo comum, frequentemente contra o próprio jogo. “Forbidden Island” e “Gloomhaven” são exemplos.

Esses temas são apenas a ponta do iceberg quando se trata da variedade encontrada em jogos de tabuleiro. Muitos jogos combinam elementos de vários temas, criando experiências únicas e imersivas. A escolha de um tema muitas vezes depende do público-alvo do jogo, dos interesses dos criadores e das tendências atuais do mercado.

Por que o Tema é Tão Importante nos Jogos de Tabuleiro?

  • Curtição e Vibração do Jogo: Um tema maneiro pode levar a galera pra outro mundo, fazendo todo mundo curtir muito mais o jogo. Ele ajuda a gente a se conectar de verdade com o que tá rolando na mesa, criando uma experiência top e super envolvente.
  • Explicando as Regras: O tema ajuda a galera a entender melhor as regras. Tipo, se você tá jogando um game de construir impérios, fica mais fácil sacar por que você precisa expandir seu território e cuidar dos seus recursos.
  • Chamando Atenção: O tema é muitas vezes o que chama a atenção da galera pra comprar o jogo. Um tema bem bolado e diferente pode fazer o jogo se destacar na multidão, atraindo a turma que curte esse tipo de história.
  • Facilitando o Aprendizado: Um bom tema pode fazer o jogo ser mais fácil de pegar a manha, principalmente se o que você tem que fazer no jogo combina direitinho com a história.
  • Criatividade e Histórias: Jogos com temas legais incentivam a galera a ser criativa e contar suas próprias histórias, tanto jogando quanto interagindo com os amigos.
  • Diversão pra Todos os Gostos: Com temas variados, tem jogo pra todo tipo de jogador, desde os mais cabeças até os que querem só dar risada.
  • Aprender Brincando: Muitos jogos usam os temas pra ensinar coisas legais, como história ou ciência, de um jeito divertido.
  • Cultura e Respeito: Temas que trazem elementos de diferentes culturas, quando feitos com respeito, são uma maneira bacana de celebrar e aprender sobre a diversidade do mundo.

Resumindo, galera, o tema não é só um detalhe. Ele dá vida ao jogo, transformando um monte de regras em algo muito mais massa e inesquecível.

Inspiração para temas: como ter criatividade?

Sabe aquela ideia de que só uns gênios iluminados e artistas natos conseguem ser criativos? Tipo, ou você nasce com isso ou já era. Pois é, eu também pensava assim, até que um livro virou meu mundo de cabeça pra baixo e destravou a minha criatividade.

O livro é o “Um ‘Toc’ na Cuca”, do Roger Von Oech. Esse livro é tipo um personal trainer para a criatividade. Ele traz um monte de ideias e técnicas para dar aquele gás no seu pensamento criativo, seja no trampo ou na vida pessoal. Vou te contar rapidinho os pontos chave que ele aborda:

1. Sair da Caixinha: O Von Oech fala muito sobre a importância de desafiar as ideias de sempre. Aquelas ideias top geralmente aparecem quando a gente questiona o que todo mundo aceita como verdade ou começa a olhar as coisas de um jeito diferente.

2. Valorizar os Erros: O livro mostra que dar umas mancadas faz parte do rolê criativo. Os erros podem ser tipo minas de ouro de insights e aprendizados, e levar a descobertas que a gente nem imaginava.

3. Metáforas e Analogias: O autor sugere usar metáforas e analogias para fazer as ideias fluírem. Isso ajuda a fazer ligações entre coisas que, a princípio, nem parecem ter nada a ver.

4. Ambientes que Inspiram: Ele também destaca o quanto é importante ter um espaço que ajuda a criatividade a brotar, seja no escritório ou em casa. Isso vai desde a disposição dos móveis até a vibe do lugar e como a galera interage.

5. Ginástica Mental: O livro vem com um monte de exercícios e jogos para tirar a mente do piloto automático e estimular a criatividade.

6. Abraçar o Acaso: O Von Oech incentiva a galera a explorar e experimentar, porque é assim que muitas vezes a gente tromba com ideias geniais.

7. Curiosidade é Tudo: Ele fala que a curiosidade é uma ferramenta poderosíssima para ser mais criativo. Então, bora fazer mais perguntas e explorar territórios desconhecidos.

8. O Ciclo da Criatividade: O livro explica que o processo criativo é um ciclo: começa com a preparação, passa pela incubação, depois vem o “eureca!” e, por fim, a hora de botar a ideia pra jogo.

Então é isso, “Um ‘Toc’ na Cuca” é o livro pra quem quer dar um up na criatividade e aplicar isso de um jeito bacana tanto na vida pessoal quanto profissional. Super recomendo!

Onde os criadores de jogos de tabuleiro buscam inspiração

Sabe como os mestres dos jogos de tabuleiro se viram pra criar esses mundos incríveis em que a gente mergulha? Eles tiram ideias de tudo quanto é lugar, misturando a criatividade deles com um monte de pesquisa e um pouco da vida deles também. Vou dar uma geral em algumas das manhas que eles usam:

Rolês Pessoais e Coisas que Curtem:

Muitos criadores pegam aquilo que eles amam ou vivem e transformam em jogo. Tipo, um fã de história pode criar um jogo que rola na Roma Antiga, ou alguém que adora natureza pode fazer um jogo sobre salvar o planeta.

História e Cultura:

A história tá cheia de ideias épicas pra jogos. Tem jogo que te leva pra Grécia antiga, outros que te fazem construir maravilhas do mundo antigo, sabe?

Livros e Mitos:

Muita coisa vem dos livros e lendas antigas. Quem aí não curte uma boa fantasia tipo “Dungeons & Dragons” ou “Senhor dos Anéis”?

Coisas do Dia a Dia:

Tem jogo que pega coisas bem reais e faz a gente pensar. Tipo “Pandemic”, que é sobre evitar doenças se espalhando pelo mundo, ou “Ticket to Ride”, que é sobre construir linhas de trem.

  • Ciência e Tecnologia: Os fãs de ficção científica piram nos jogos de exploração espacial e invenções futurísticas. “Terraforming Mars” é um exemplo massa que mistura ciência com colonização de Marte.
  • De Olho nas Tendências: Os criadores também ficam ligados no que tá bombando no mundo dos jogos pra criar algo que todo mundo quer jogar, mas sem ser mais do mesmo.
  • Arte e Música: Uma pintura legal ou uma música que mexe com você podem virar a base de um jogo inteiro.
  • Papo com a Galera e Parcerias: Trocar ideia com outros fãs de jogos e trabalhar junto com outros criadores pode trazer ideias que ninguém tinha pensado antes.
  • Viajar e Conhecer Novas Culturas: Dar um rolê por aí e conhecer lugares e culturas diferentes pode inspirar jogos com um toque super autêntico.
  • Testando e Criando Protótipos: Às vezes, a ideia vem na hora de testar e fazer os primeiros modelos do jogo. Os criadores começam com uma ideia básica e vão ajustando até ficar show.
  • Notícias do Mundo e Questões Sociais: Jogos também podem falar sobre o que tá rolando no mundo ou discutir temas importantes, tipo meio ambiente ou política.
  • Ficção Científica e Especulação: Imaginar “e se” e futuros diferentes pode levar a jogos bem fora da caixa.
  • Folklore e Tradições Locais: Mergulhar nas histórias e lendas de diferentes culturas pode dar uma cara nova e pouco explorada para os jogos.
  • Hobbies e Interesses Específicos: Tem jogos que são sobre coisas específicas, tipo jardinagem, culinária ou esportes.
  • Juntando Áreas Diferentes: Misturar coisas de mundos diferentes, como arte e ciência, ou história e tecnologia, pode criar jogos únicos e irados

Explorando essas fontes variadas de inspiração, os criadores de jogos conseguem criar mundos e experiências que a gente adora e que deixam nossas jogatinas sempre cheias de novidade e emoção. Cada jogo tem uma história por trás e agora vocês já sabem um pouco mais sobre como essas ideias incríveis saem do papel e ganham vida nos nossos tabuleiros.

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Klaus Teuber: De Dentista a Lenda dos Jogos de Tabuleiro com “Catan”

A Virada de Jogo de Klaus: Vocês sabiam que o Klaus Teuber, o cara por trás do jogo “Catan”, era na verdade um fabricante de próteses dentárias na Alemanha? Pois é, mas o que ele realmente amava era criar jogos de tabuleiro. E mesmo depois de fazer vários jogos que não bombaram tanto, ele não desistiu. Foi aí que ele criou o “Catan”, e gente, esse jogo mudou o jogo – literalmente!

A Jornada de “Catan”: O Klaus não tirou “Catan” da cartola do dia pra noite, não. Ele passou um tempão desenvolvendo essa ideia. Sua cabeça fervilhava pensando em exploradores desbravando ilhas desconhecidas e ele queria que a gente sentisse essa mesma vibe de aventura. Ele ficou nessa de testar, mudar, testar de novo… até acertar a mão. E olha, ele buscou inspiração em tudo quanto é canto: história, economia, geografia. O cara foi fundo mesmo!

“Catan” Chega Arrasando: Quando “Catan” foi lançado, em 1995, na Alemanha, foi aquele estouro. Ele trouxe umas mecânicas que ninguém tinha visto antes, como negociações entre os jogadores, aquela gestão de recursos marota e um tabuleiro que muda toda vez que você joga. Foi um verdadeiro game changer, abrindo caminho para o que a gente chama de “Eurogames”.

O que a Gente Aprende com “Catan”

  • Paixão e Ralação: O Klaus mostrou que, se você curte mesmo uma coisa, vale a pena insistir. Mesmo que demore, a hora do seu jogo brilhar pode chegar.
  • Inspiração Vem de Todo Lado: A galera pode achar inspiração em qualquer coisa – um livro de história, um mapa antigo, você escolhe. “Catan” é a prova viva disso.
  • Tentar, Errar, Acertar: O processo de criar “Catan” foi cheio de tentativas e erros. Isso mostra que, às vezes, a gente tem que ralar bastante até acertar a mão.
  • Inovar é Chave: O Klaus queria criar algo único, e foi essa busca por algo diferente que fez “Catan” virar um hit.

E aí, se a história do Klaus Teuber e do “Catan” não é inspiradora, eu não sei o que é. Mostra que com paixão, criatividade e um pouco de teimosia, dá pra fazer coisas incríveis no mundo dos jogos de tabuleiro.

Referencias para você se aprofundar

Pra quem tá querendo mergulhar fundo no universo dos jogos de tabuleiro e entender tudo sobre como essas belezuras são criadas, separei uma listinha top de referências. Confere aí:

1. “The Art of Game Design: A Book of Lenses” por Jesse Schell – Esse livro é tipo o manual dos sonhos pra quem curte design de jogos. O Jesse Schell manda muito bem explicando desde a inspiração para temas até um monte de outras coisas que fazem um jogo ser sucesso.

2. BoardGameGeek (BGG) – Já deu uma olhada no BGG? É um site gigantesco, cheio de fóruns onde a galera que cria e joga troca ideias e dicas sobre como fazer jogos maneiros.

3. GDC (Game Developers Conference) Talks – Sabe aquelas palestras que a gente fica vidrado? Então, as da GDC são assim, só que sobre design de jogos. Os designers compartilham um monte de coisa legal sobre como eles se inspiram e desenvolvem os jogos.

4. “Characteristics of Games” por George Skaff Elias, Richard Garfield e K. Robert Gutschera – Outro livro show de bola que explora tudo sobre jogos, desde os temas até as regrinhas que fazem tudo funcionar.

5. Publicações e Blogs de Designers Famosos – Caras como Reiner Knizia, Eric Lang e Jamey Stegmaier, que são os mestres dos jogos de tabuleiro, vivem falando sobre como criam seus jogos. Vale a pena dar uma espiada nos blogs e entrevistas deles.

Esses recursos são um prato cheio pra quem quer entender o que rola por trás das cenas no mundo do design de jogos de tabuleiro, especialmente na hora de escolher e desenvolver os temas dos jogos.

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