Quem joga Castle Combo sabe: por trás daquele visual simpático e da estrutura aparentemente simples, existe um jogo de combos com timing afiado, decisões críticas e partidas cheias de reviravoltas. Aqui em casa, ele virou figurinha carimbada nas jogatinas rápidas de domingo — aquela opção perfeita pra fechar a noite com chave de ouro (ou de aço, se for nos calabouços…).
Foi justamente depois de uma dessas partidas que recebi a notificação: a Catch Up Games anunciou a mini expansão To the Dungeons, prevista para novembro de 2025. E olha… poucas vezes vi uma expansão de apenas 12 cartas gerar tanta expectativa. O que parecia ser só um pacote extra, na verdade, traz uma mecânica que promete dar uma bela chacoalhada na forma como os combos acontecem no jogo base: os cadeados.
Cadeados? Sim. Um detalhe simples, mas engenhoso. Eles servem para atrasar certos efeitos de cartas, o que abre um novo mundo de possibilidades táticas. Em vez de ativar um efeito imediatamente, você agora pode “segurar” essa ação para o momento ideal, o que muda completamente a dinâmica de planejamento — e isso, num jogo em que cada rodada é um mini quebra-cabeça de tempo e sinergia, pode ser revolucionário.
O projeto da expansão é assinado pela mesma dupla criativa do jogo base, Grégory Grard e Mathieu Roussel, o que é um ótimo sinal. Eles conhecem profundamente o sistema do Castle Combo e têm tudo para manter a expansão coesa com o jogo original. A publicação internacional fica com a própria Catch Up Games, mas a White Goblin Games (que ainda vai lançar o jogo base em holandês) ainda não confirmou se vai trazer a expansão também. Fica a torcida!
Pequena em tamanho, mas gigante em potencial estratégico
Agora vamos ao que interessa: o que os tais cadeados realmente mudam no jogo? Se você já jogou Castle Combo, sabe que ele gira em torno de sequências rápidas e bem coordenadas. Você baixa cartas para criar efeitos em cadeia, tentando maximizar pontos e interferir no ritmo dos outros jogadores. Tudo isso acontece num espaço curtíssimo de tempo — partidas costumam durar de 15 a 20 minutos — mas exigem foco total.
Com a expansão To the Dungeons, entra o conceito de delay tático. Os cadeados funcionam como uma espécie de “ação agendada”. Você joga uma carta, mas ela só vai se ativar no futuro, ou sob certas condições. Isso muda completamente o jeito de montar combos, porque agora você pode preparar armadilhas, estratégias de resposta ou até empilhar efeitos para disparar todos de uma vez.
Pensa só: uma carta que normalmente daria 2 pontos agora pode ser trancada por um turno, e quando liberada, dispara junto com outra, somando 5 pontos e ainda bloqueando uma jogada do oponente. Já imaginei umas 3 jogadas diferentes só com essa ideia.
Mas não é só sobre otimizar pontuação — os cadeados abrem espaço para controle de ritmo, uma camada estratégica que o jogo base até sugeria, mas não aprofundava. Agora você pode atrasar efeitos para evitar contrajogadas, montar respostas defensivas ou armar aquele combo surpresa no final da partida. E o melhor: tudo isso em apenas 12 cartas.
Essa abordagem enxuta é perfeita. Em vez de criar uma nova complexidade, To the Dungeons se encaixa de forma fluida no jogo original, adicionando profundidade sem comprometer a agilidade que tornou Castle Combo tão popular entre jogadores casuais e experientes.
Vale a pena ficar de olho nessa mini expansão?
Definitivamente, sim. Mesmo sem ser um lançamento bombástico ou recheado de componentes, To the Dungeons é o tipo de expansão que mostra maturidade no design: ela respeita o que o jogo base já faz de bom, e adiciona uma nova camada que expande o leque de possibilidades estratégicas.
Para quem já tem o Castle Combo na mesa com frequência, é uma oportunidade de revigorar o jogo. Para quem ainda está esperando a edição da White Goblin Games (prevista ainda para 2025), já vale ficar de olho e torcer para que a mini expansão também venha em holandês.
E olha, se você curte jogos rápidos, com combos inteligentes e uma pitada de take-that leve, essa é uma das melhores pedidas dos últimos anos. Castle Combo já era um jogo redondinho. Com To the Dungeons, ele fica mais completo, mais estratégico e ainda mais divertido.
Fique ligado nas redes da Catch Up Games e da White Goblin, porque em novembro, a gente desce para os calabouços — e promete ser uma bela aventura!
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Olá, eu sou Pedro Henrique Schunz e tenho uma profunda conexão com os jogos de tabuleiro. Desde nossos primeiros encontros com clássicos familiares até as noites emocionantes de partidas estratégicas com amigos, cada dado lançado e cada carta virada moldaram nossa experiência única. Crescemos com os jogos, aprendemos com eles e, ao longo do caminho, construímos memórias inesquecíveis.